Wednesday, June 27, 2007

cabála de alguidar


Por isso olhei acima da verdade – e vi os tendões de aquiles da sabedoria e as matilhas de cães que fidelissimamente os mordiscavam.

Como um burro que se adora obliquamente em apuleia prosa.

A natureza encavalita-se no cavalete através de tintureira mão – é então que ela esturge diletantemente, não no ídilio representado, mas na antítese do sublime – algo que se faz mansamente acariciável.

Os mesmos desejos se renovam apesar do tédio, dolente censura que se abate sobre as repetentes sensações.

Poções que embebedam o céu.

Ela diz-me que penou o dobro para corrigir a correcção – mas eu só a ânsiava incorrigívelente minha. Que comichão!

A sua piedade é suficiente para me devorar, assim como às minhas complicadas incurias.

Cabála envergonhada que tudo abala, que esfrega o nome de Deus com escova e alguidar.

O escandalo ficou carimbado na minha testa para que o possa ver só em espelhos e como algo nada enigmático.

Destravo-me como uma prudência que se esperguiça.

Minha maminha xamânica, minha destravada punheta.

No abismo bissexual da retorta salmodeia a tortilha torta.

Um critico flamejante, isto é, práticamente flambée.

Desde que te deixei, afadigas-te em fidelidades entranhadas, e eu passo muito ao lado das curvas em que se enguiçam as tuas estradas.

O olho inaugural está fora de qualquer mente – caso haja olho, ou a mente não seja uma mentira.

O corvo cava o covil do corcunda. A montanha aspira a noite. O mar deforma as tumbas. E a pomba arrasta a paz como uma fraude a fazer a cama ao espirito do santo.

No comments: