segunda
A ausência de ti alimenta-me, é um "sem" que
surge puro e me amolece, a mim que sou tão trinca-espinhas, nesta minha devoção
louca ao altar da estética! Sinto-me adiada, culpada de não fazer mais,
displicente, sufocada pelos momentos de inércia. Vejo que tenho alguma técnica, e
que sou geitosinha nas minhas obras. Creio que as cartas que te mando podem ser
um remédio, um elixir que me leve à fama. Por mim própria dir-te-ia Adeus, mas
há alguma violência e tabu em ser sentimentalona. Ai, isto de escrever assim depressa e curto cansa!
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